CRITICAL CHAIN

A metodologia de gestão de projectos Critical Chain ou cadeia crítica é uma nova metodologia desenvolvida em 1997 por Elyyahu M. Goldratt.

Em inglês aparece como CCPM (Critical Chain Project Management).

Tem as suas raízes nas teorias do contrangimento e tenta ajustar os projecto à realidade de que os recursos dos projectos sofrem vários constrangimentos.

Numa gestão de projectos tradicional todas as tarefas são controladas em relação a um tempo máximo de forma que todas as tarefas acabam por incorporar uma margem de tempo para a sua resolução.

Nesta metodologia é dada a cada tarefa o tempo para que a mesma tenha 50% a 60% de hipóteses de ser concluida. Em média, no conjunto das tarefas isto dará tempo para que as tarefas sejam concluidas.

Folgas

Nesta metodologia as tarefas são consideradas sem folgas. É colocada uma folga a nível do projecto a qual irá absorver as derrapagens das várias tarefas. São colocadas também folgas nas actividades prévias a actividades críticas para garantir que não vão fazer que as actividades críticas possam ser atrasadas. Ou seja, é feito uma estimativa da cada tarefa de quando estará concluida com 50% de hipótese e de quando estará concluída com 95% de hipótese. A diferença entre os 50% e os 95% são colocados no fim do projecto como folga.

Recursos Críticos

Os recursos críticos são monitorizados com mais atenção tentando-se reduzir outras actividades que os recursos críticos possam ter e controlando com mais atenção a sua disponibilidade.O objectivo é ter o recurso crítico focalizado na tarefa. Tem-se igualmente atenção à forma como os recursos críticos são utilizados por forma a que garantir que a concorrência entre vários projectos não posso retirar o recurso crítico do projecto.

Durante a fase de execução chegam a ser colocadas sinalética junto de quem está a fazer tarefas críticas para se saber que não devem ser interrompidos.

A cadeia crítica engloba as precedências e as tarefas onde existem constrangimento a nível de recursos que evitam que o projecto possa ser concluido num tempo mais curto.

Diferenças da Crítica para a Análise do Caminho Crítico
  • Uso de dependências entre recursos (frequentemente implícitas). Implícitas significa que não estão incluidas na rede do projecto mas precisam de ser identificadas olhando aos requisitos de recursos.
  • Falta de pesquisa por uma solução optima. Uma solução boa o suficiente chega.
  • Não existe um método analítico para garantir a solução optima tirando casos muito simples.
  • A incerteza nas estimativas é maior que a diferença entre o óptimo e o quase óptimo.
  • Identificação e inserção de buffers a nível:

-Projeto

-Alimentação

-Recursos

  • Monitorização do progresso do projecto através da taxa de consumo dos buffers em vez do desempenho de cada tarefa individualmente em relação ao planeadas.

MONITORIZAÇÃO

É assumido que haverá tarefas que demorarão mais tempo que o previsto e outras menos tempo. Desde que o nível de consumo da folga se mantenha dentro do previsto será possível concluir o projecto a tempo ou despoletar acções correctivas.

Por outro lado o objectivo não é manter todas as pessoas ocupadas a 100% mas os recursos críticos ocupados a 100%. As pessoas que façam tarefas não críticas poderão ter folgas nas quais melhorem podem melhorar o nível de qualidade do trabalho efectuado.